segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Louvores ao cavaleiro da justiça: Aquele que cavalga nas nuvens! (SALMO 68.)

Louvores ao cavaleiro da justiça: Aquele que cavalga nas nuvens! (SALMO 68.)


Invocação a Jeová Sabaoth ( O SENHOR dos exércitos)

Que Deus se levante!
Sejam espalhados os seus inimigos,
Fujam dele os seus adversários.

Que tu os dissipes
Assim como o vento leva a fumaça;
Como a cera se derrete na presença do fogo,
Assim pereçam os ímpios na presença de Deus.

Alegrem-se, porém, os justos!
Exultem diante de Deus!
Regozijem-se com grande alegria!
Cantem a Deus,
Louvem o seu nome,
Exaltem aquele que cavalga sobre as nuvens;
Seu nome é Senhor!
Exultem diante dele!

Pai para os órfãos
 E defensor das viúvas
É Deus em sua santa habitação.
Deus dá um lar aos solitários,
Liberta os presos para a prosperidade,
Mas os rebeldes vivem em terra árida.

O grande General em batalha

Quando saíste à frente do teu povo, ó Deus,
Quando marchaste pelo ermo, Pausa
a terra tremeu, o céu derramou chuva
Diante de Deus, o Deus do Sinai,
Diante de Deus, o Deus de Israel.

Deste chuvas generosas, ó Deus;
Refrescaste a tua herança exausta.
O teu povo nela se instalou,
E da tua bondade, ó Deus,
Supriste os pobres.

O Senhor anunciou a palavra,
E muitos mensageiros a proclamavam:
"Reis e exércitos fogem em debandada;
A dona de casa reparte os despojos.

Mesmo quando vocês dormem
Entre as fogueiras do acampamento,
 As asas da minha pomba estão recobertas de prata,
 As suas penas, de ouro reluzente".

Quando o Todo-poderoso espalhou os reis,
Foi como neve no monte Zalmom.
Os montes de Basã são majestosos;
Escarpados são os montes de Basã.

Por que, ó montes escarpados,
Estão com inveja do monte que Deus escolheu para sua habitação,
Onde o próprio Senhor habitará para sempre?

Os carros de Deus são incontáveis,
Milhares de milhares;
Neles o Senhor veio do Sinai para o seu Lugar Santo.

Quando subiste em triunfo às alturas,
Levaste cativo muitos prisioneiros;
Recebeste homens como dádivas,
Até mesmo rebeldes,
Para estabeleceres morada,

ÓH Senhor Deus.
Bendito seja o Senhor, Deus,
Nosso Salvador,
Que cada dia suporta as nossas cargas. Pausa

O nosso Deus é um Deus que salva;
Ele é o Soberano Senhor que nos livra da morte.
Certamente Deus esmagará a cabeça dos seus inimigos,
O crânio cabeludo dos que persistem em seus pecados.



"Eu os trarei de Basã", Diz o Senhor,
 "eu os trarei das profundezas do mar,
Para que você encharque os pés no sangue dos inimigos,
 Sangue do qual a língua dos cães terá a sua porção. "

O retorno do grande General a sua cidade e desfile da vitória

Já se vê a tua marcha triunfal, ó Deus,
A marcha do meu Deus e Rei
Adentrando o santuário.
À frente estão os cantores,
 Depois os músicos;
Com eles vão as jovens tocando tamborins.

Bendigam a Deus na grande congregação!
Bendigam o Senhor, descendentes de Israel!

Ali está a pequena tribo de Benjamim,
A conduzi-los, os príncipes de Judá acompanhados de suas tropas,
E os príncipes de Zebulom e Naftali.

A favor de vocês, manifeste Deus o seu poder!
Mostra, ó Deus, o poder que já tens operado para conosco.

Por causa do teu templo em Jerusalém,
Reis te trarão presentes.
Repreende a fera entre os juncos,
A manada de touros entre os bezerros das nações.

Humilhados, tragam barras de prata.
Espalha as nações que têm prazer na guerra.
Ricos tecidos venham do Egito;
A Etiópia corra para Deus de mãos cheias.

Cantem a Deus, reinos da terra, louvem o Senhor, Pausa
àquele que cavalga os céus, os antigos céus.

Escutem!
Ele troveja com voz poderosa.
Proclamem o poder de Deus!
Sua majestade está sobre Israel,
Seu poder está nas altas nuvens.

Tu és temível no teu santuário, ó Deus;
É o Deus de Israel que dá poder e força ao seu povo.
 Bendito seja Deus!


COMENTÁRIO

                     Esse salmo é um hino de adoração no qual Deus é personificado através da figura de um grande rei general. Ele sai a frente de um poderoso exército e tem por missão conquistar os reinos ao seu redor, Espalhando a justiça por onde ele passar. O teor poético desse salmo pode ser sentido exatamente através dessa bela personificação quem tem por finalidade glorificar um Deus que é pessoal e tem interesse no sofrimento dos seus servos. Como rei ele tem interesse no bem estar dos seus súditos. Como forma de analisar esse lindo salmo, iremos dividi-lo de forma simples em três partes: Uma oração de invocação, O rei general em ação e a marcha célebre de retorno.


Uma oração de invocação.

Que Deus se levante!
Sejam espalhados os seus inimigos,
Fujam dele os seus adversários.

Assim começa esse belo poema, com uma oração sob a forma de louvor, no qual Deus é glorificado. O desejo do salmista é que o senhor levante-se do seu trono de poder e de forma atuante entre na história de seu povo e reverta o quadro desfavorável. E de cara, o salmista já anuncia a derrota certa dos opositores do povo de Deus.

Que tu os dissipes
Assim como o vento leva a fumaça;
Como a cera se derrete na presença do fogo,
Assim pereçam os ímpios na presença de Deus.

O justo já pela fé já pode celebrar a vitória que está por vir, pois o seu Senhor não perde em batalha. O canto desde já toma um tom que será referência do começo ao fim desse salmo.

Alegrem-se, porém, os justos!
Exultem diante de Deus!
Regozijem-se com grande alegria!
Cantem a Deus,
Louvem o seu nome,
Exaltem aquele que cavalga sobre as nuvens;
Seu nome é Senhor!
Exultem diante dele!

O senhor luta por todos e tem um apreço especial por aqueles que são desprezados e estão abandonados. Se você se encontra ou se sente nessa situação, anote na agenda do coração e tome nota do que o salmista afirma:

Pai para os órfãos
 E defensor das viúvas
É Deus em sua santa habitação.
Deus dá um lar aos solitários,
Liberta os presos para a prosperidade,
Mas os rebeldes vivem em terra árida.



O rei general em ação.



Podemos ver agora Deus em ação. Ele sai em marcha já vitoriosa. O seu povo é abençoado com uma chuva de bênçãos que se derrama sobre toda nação de Israel. Lembre-se que esse povo dependia da chuva para poder plantar e assim sobreviver. O deserto é inundado por uma maravilhosa chuva.

Quando saíste à frente do teu povo, ó Deus,
Quando marchaste pelo ermo, Pausa
a terra tremeu, o céu derramou chuva
Diante de Deus, o Deus do Sinai,
Diante de Deus, o Deus de Israel.

Deste chuvas generosas, ó Deus;
Refrescaste a tua herança exausta.
O teu povo nela se instalou,
E da tua bondade, ó Deus,
Supriste os pobres.


Deus envia seus arautos aos povos afim de proclamar o seu plano maravilhoso de conquistar toda a terra. Desesperados os seus inimigos fogem só pelo poder da palavra Deus. A fama de Deus é tão tremenda que as donas de casas das nações inimigas já preparam suas casas e arrumam o saque. O exercito de Deus não trabalho nem um em guerrear, simplesmente chegam e já encontram os objetos da cidade inimiga prontos e embrulhados para serem levados como despojos. Quando Deus está na frente fica bem mais fácil.

O Senhor anunciou a palavra,
E muitos mensageiros a proclamavam:
"Reis e exércitos fogem em debandada;
A dona de casa reparte os despojos.

Geralmente o exército é quem zela pela segurança de seu rei. Mais aqui vemos um fato curioso. O exército dorme de forma aconchegante aquecidos por fogueiras em quanto o rei é quem toma conta do exército. O povo de Deus pode repousar e descansar como uma pomba em sua simplicidade. O exército de Deus dorme tranquilo e o SENHOR passeia entre seu exército e contempla a beleza de seu povo como uma pomba recoberta de prata e ouro.

Mesmo quando vocês dormem
Entre as fogueiras do acampamento,
 As asas da minha pomba estão recobertas de prata,
 As suas penas, de ouro reluzente".


 A prosperidade do povo de Deus desperta a inveja das nações vizinhas. Jerusalém mais uma vez é alvo da inveja cobiçosa das nações que tentam a destruir.

Quando o Todo-poderoso espalhou os reis,
Foi como neve no monte Zalmom.
Os montes de Basã são majestosos;
Escarpados são os montes de Basã.

Por que, ó montes escarpados,
Estão com inveja do monte que Deus escolheu para sua habitação,
Onde o próprio Senhor habitará para sempre?



Mas o rei general é muito poderoso, ninguém jamais poderá destruí-lo e nem ninguém resistirá ao seu exército:

Os carros de Deus são incontáveis,
Milhares de milhares;
Neles o Senhor veio do Sinai para o seu Lugar Santo.


Podemos ter uma visão profética da obra redentora de Jesus. Ele triunfou e conquistou para si as almas dos homens, assim como um rei general que invade uma nação inimiga e toma o povo da cidade com escravos afim de que o sirvam na capital de seu reino.  

Quando subiste em triunfo às alturas,
Levaste cativo muitos prisioneiros;
Recebeste homens como dádivas,
Até mesmo rebeldes,
Para estabeleceres morada,


Jesus é o único que tem o poder de livrar da morte e do poder do pecado:

ÓH Senhor Deus.
Bendito seja o Senhor, Deus,
Nosso Salvador,
Que cada dia suporta as nossas cargas. Pausa

O nosso Deus é um Deus que salva;
Ele é o Soberano Senhor que nos livra da morte.
Certamente Deus esmagará a cabeça dos seus inimigos,
O crânio cabeludo dos que persistem em seus pecados.


A marcha célebre e o retorno triunfante do Rei a Jerusalém.

Agora o rei general retorna a capital de seu reino é recebido por um cortejo de levitas cantores que celebram a vitória às portas da cidade santa.

Já se vê a tua marcha triunfal, ó Deus,
A marcha do meu Deus e Rei
Adentrando o santuário.
À frente estão os cantores,
 Depois os músicos;
Com eles vão as jovens tocando tamborins.

Bendigam a Deus na grande congregação!
Bendigam o Senhor, descendentes de Israel!

Quatro das três tribos de Israel podem ser contempladas nesse cortejo célebre e festivo e Judá como sempre encabeça o exército do povo de Deus.

Ali está a pequena tribo de Benjamim,
A conduzi-los, os príncipes de Judá acompanhados de suas tropas,
E os príncipes de Zebulom e Naftali.

A favor de vocês, manifeste Deus o seu poder!
Mostra, ó Deus, o poder que já tens operado para conosco.


Assim o canto vai se encerrando apontando para o milênio no qual cristo reinará de seu trono em Jerusalém e o mundo inteiro o servirá.

Por causa do teu templo em Jerusalém,
Reis te trarão presentes.
Repreende a fera entre os juncos,
A manada de touros entre os bezerros das nações.

Humilhados, tragam barras de prata.
Espalha as nações que têm prazer na guerra.
Ricos tecidos venham do Egito;
A Etiópia corra para Deus de mãos cheias.

Cantem a Deus, reinos da terra, louvem o Senhor, Pausa
àquele que cavalga os céus, os antigos céus.


Este lindo canto poema termina com nada menos que um convite a adoração ao santo e grande rei general de Israel. Ele é poderoso e sua glória deve ser anunciada pois ele é quem sustenta o seu povo.

Escutem!
Ele troveja com voz poderosa.
Proclamem o poder de Deus!
Sua majestade está sobre Israel,
Seu poder está nas altas nuvens.

Tu és temível no teu santuário, ó Deus;
É o Deus de Israel que dá poder e força ao seu povo.
 Bendito seja Deus!